quinta-feira, 11 de março de 2021

Redação - Texto Dissertativo Argumentativo 2º Ano A e B

Texto Dissertativo-Argumentativo



O texto dissertativo-argumentativo é um tipo textual que consiste na defesa de uma ideia por meio de argumentos, opinião e explicações fundamentadas.

Este tipo de texto tem como objetivo central a formação de opinião do leitor. Assim, ele é caracterizado por tentar convencer ou persuadir o interlocutor da mensagem através da argumentação.

No Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) esse é o tipo de texto solicitado aos alunos, cujo tema aborda questões atuais de ordem social, científica, cultural ou política.

A estrutura do texto dissertativo-argumentativo

O texto dissertativo-argumentativo é dividido em três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão.

1. Introdução

Na introdução devem ser mencionado o tema central que será abordado no texto de modo a situar o interlocutor.

Esta parte deve compreender cerca de 25% da dimensão global do texto.

2. Desenvolvimento

Todas as ideias mencionadas na introdução devem ser desenvolvidas de forma opinativa e argumentativa nessa parte do texto, cuja dimensão deve compreender cerca de 50% do mesmo.

3. Conclusão

A conclusão deve ser uma síntese do problema abordado, mas com considerações que expressam o resultado do que foi pensado ao longo do texto.

A sua dimensão contempla cerca de 25% do texto.

Como fazer um texto dissertativo argumentativo?

As etapas necessárias para produzir um texto dissertativo-argumentativo são:

1. Escolha do tema e do problema

Escolher um tema para dissertar é o primeiro passo para produzir um texto dissertativo-argumentativo.

Nos vestibulares e provas do Enem, o tema da redação é apresentado através dos textos motivadores (de apoio) que costumam trazer assuntos relacionados com o contexto atual.

Depois de escolhido o tema, faz-se necessário refletir sobre o assunto para entender quais conhecimentos temos sobre isso. Além disso, fazer um recorte sobre o que se pretende dissertar é essencial. Ou seja, imagine que o tema é sobre o aborto. O que iremos dissertar sobre esse tema?

O recorte é isso, a escolha de um tópico sobre a tese (tema central) e que pode ser, nesse exemplo: o significado do aborto; a legislação atual do aborto; causas e consequências do aborto; o aborto na sociedade brasileira.

Por isso, além de escolher o tema, é importante ter um recorte, isto é, a busca de um problema para desenvolver na redação.

Em resumo:

  • Qual o tema escolhido?
  • Quais os conhecimentos sobre esse tema?
  • Qual o problema específico sobre o tema que se pretende dissertar?

2. Busca da opinião e argumentos sobre o tema

O texto dissertativo-argumentativo possui a opinião do autor sobre determinado tema. No entanto, essa opinião não deve estar expressa em primeira pessoa do singular (Eu) e sim na primeira ou terceira pessoa do plural (Nós, Eles).

O mais importante de um texto dissertativo-argumentativo é a organização, clareza e exposição dos argumentos.

Para isso, é necessário refletir sobre o tema buscando assim uma verdade pessoal ou juízo de valor sobre o assunto abordado. Isso porque a opinião sobre o tema reforçará a argumentação.

Assim, selecione exemplos, fatos e provas de modo a assegurar a validade de sua opinião, sem deixar de justificar cada parte. Uma dica é fazer um esboço da estrutura do texto e anotar tudo em um rascunho para ir organizando melhor as ideias.

Em resumo:

  • Qual sua opinião sobre o tema dissertado?
  • Quais argumentos, exemplos e fatos serão utilizados na redação?

Entenda melhor sobre o Artigo de Opinião.

3. Finalização do texto

Na finalização de um texto dissertativo-argumentativo, busca-se a solução para o problema exposto na dissertação.

Assim, é hora de apresentar uma síntese da discussão exposta, onde retoma-se a tese (ideia principal) propondo uma solução ao problema e adicionando as observações finais.

Em resumo:

  • Quais as possíveis soluções para o problema exposto?
  • Quais caminhos podem ser eleitos para solucionar o problema?

Aprenda aqui como fazer um bom texto dissertativo-argumentativo.

Exemplos de textos dissertativo-argumentativos

Texto 1

Tema: violência nas escolas

É frequente ouvirmos falar sobre os atos violentos na escola. Não bastasse a sua presença nas ruas, os ambientes supostamente seguros - nomeadamente as escolas - são mais do que nunca alvo de ações de violência.

Os valores se perdem a ponto de não só entre alunos, mas entre alunos e professores, ou vice-versa, serem inúmeros os casos de agressões noticiados frequentemente.

A força é tomada em detrimento da razão e os conflitos são resolvidos de forma irracional desde a infância, cujas crianças absorvem cedo esse tipo de comportamento por influência da sociedade cada vez mais violenta em que vivemos.

Texto 2

Tema: Democratização do acesso ao cinema no Brasil

* Exemplo de texto dissertativo-argumentativo que alcançou nota 1000 no Enem 2019. Autora: Amanda Rocha, 21 anos, Itaituba (PA)

A construção dos feudos, muros que delimitavam uma determinada área no período da Idade Média, segregou milhares de pessoas e impossibilitou o acesso a bens que somente a nobreza podia usufruir. Semelhante a essa época, no contexto brasileiro contemporâneo, o cinema é um dos inúmeros meios de democratizar a cultura, mas ainda é "feudalizado", já que grande parte da população continua alheia a esse serviço. Então, tanto a concentração das salas de teledramaturgia em regiões mais desenvolvidas economicamente, quanto os exorbitantes preços dos ingressos e alimentos, vendidos com exclusividade pela empresa proprietária, mutilam a cidadania e consagram importantes simbologias de poder.

Nessa perspectiva, a cultura é imprescindível para a identidade de um povo e, indubitavelmente, o cinema é uma fundamental ferramenta de inclusão e de propagação de valores sociais. Entretanto, de acordo com o geógrafo Milton Santos, no texto "Cidadanias Mutiladas", a democracia, extremamente necessária para a fundamentação cultural do indivíduo, só é efetiva quando atinge a totalidade do corpo social, ou seja, na medida em que os direitos são universais e desfrutados por todos os cidadãos. Dessa maneira, a concentração das salas de cinemas em áreas com alto desenvolvimento econômico e o alheamento de milhares de pessoas a esse serviço provam que não há democratização do acesso à cultura cinematográfica no Brasil, marginalizando grande parcela da sociedade desprovida de recursos financeiros.

Outrossim, os preços abusivos de ingressos, a divisão das salas em categorias de conforto e a proibição de entrada de bebidas e alimentos, que não sejam vendidos no estabelecimento, dividem, ainda mais, a sociedade. Isso pode ser explicado pelo teórico Pierre Bourdieu, o qual afirma que todas as minúcias de um indivíduo constituem simbologias que são constantemente analisadas pelo corpo social, isto é, o poder de compra, as características pessoais e o acesso a bens e serviços refletem quem é o homem para outrem. Dessa forma, o alto custo praticado pelas redes cinematográficas violenta simbolicamente aqueles que não conseguem contemplar as grandes telas e aumenta a desigualdade.

Portanto, cabe à iniciativa privada, em parceria com os estados e municípios, promover a interiorização das salas de teledramaturgia, por meio da construção de novos empreendimentos em áreas distantes dos pólos econômicos e da redução dos custos para o consumidor de baixa renda, incentivando, então, a cultura mais democrática. Além disso, é responsabilidade da Ancine, Agência Nacional de Cinema, estabelecer um canal de comunicação mais efetivo com o telespectador, por intermédio de aplicativos e das redes sociais interativas, para que denúncias e reclamações sobre preços abusivos possam ser realizadas. Como efeito social, a democratização do cinema no Brasil será uma realidade, destruindo, assim, barreiras e "feudos" sociais.

terça-feira, 9 de março de 2021

Orações Subordinadas Substantivas

 Orações Subordinadas Substantivas

As orações subordinadas substantivas são tipos de orações que exercem o papel de substantivo.

Dependendo da função sintática que desempenham, elas são classificadas em 6 tipos: subjetiva, predicativa, completiva nominal, objetiva direta, objetiva indireta, apositiva.



segunda-feira, 1 de março de 2021

CONTEÚDO DO 1º BIMESTRE - 2º ANO A e B - LITERATURA - ESCOLAS LITERÁRIAS

                              A História da Literatura 


A história da literatura estuda os movimentos literários, artistas e obras de uma determinada época com características gerais de estilo e temáticas comuns, e sua sucessão ao longo do tempo. As histórias da literatura são divididas em grandes movimentos denominados eras, que se dividem em movimentos denominados estilos de época ou escolas literárias. Cada escola literária representa as tendências estético-temáticas das obras literárias produzidas em uma determinada época. 

Trovadorismo: Escritas em galego-português. Os versos eram escritos para serem cantados, por isso, dá-se o nome de cantigas à produção literária dessa época. As cantigas são subdivididas em Cantigas de amor, de amigo, de escárnio e de mal-dizer. 

Humanismo Teatro: em poesia, versa sobre assuntos profanos ou religiosos; carpintaria teatral rudimentar; ausência de regras; sem unidade de ação, tempo e espaço. Aspectos críticos de uma sociedade em transição. 

Classicismo Quinhentismo: Valorização do homem (antropocentrismo); paganismo (maravilhoso pagão); superioridade do homem sobre a natureza; objetividade; racionalismo; universalidade; saber concreto em detrimento do abstrato; retomada dos valores greco-romanos; rigor métrico, rímico e estrófico: equilíbrio e harmonia. 


Barroco: Arte dos contrastes, homem em conflito. Uso de recursos estilísticos hipérbato, hipérbole, metáforas e antíteses. Contra-reforma. Arcadismo Arte do equilíbrio e harmonia; busca do racional, do verdadeiro e da natureza; retorno às concepções de beleza do Renascimento; poesia objetiva e descritiva; áureas mediocritas: o objetivo arcádico de uma vida serena e bucólica; pastoralismo; valorização da mitologia; técnica da simplicidade. Literatura linear e regrada: inutilia truncat (cortar o inútil). Carpe diem, que também é um lema árcade, significa colher o dia (ou viver o agora). 
Romantismo


1ª Geração: nacionalismo, ufanismo, natureza, religião, indianismo/medievalismo. 
2ª Geração: mal do século, evasão, solidão, profundo pessimismo, anseio da morte. 
3ª Geração: condoreirismo, liberdade, oratória de reivindicação, transição para o Parnasianismo, literatura social e engajada.Geral: imaginação, fantasia, sonho, idealização, sonoridade, simplicidade, subjetivismo, sintaxe emotiva, liberdade criadora. 

Realismo/ Parnasianismo/ Naturalismo Realismo: preocupação com a verdade exata, observação e análise, personagens tipificadas, preferência pelas camadas altas da sociedade. Objetividade. Descrições pormenorizadas. Linguagem correta, no entanto é mais próxima da natural, maior interesse pela caracterização que pela ação – tese documental. 

Naturalismo: visão determinista do homem (animal, presa de forças fatais e superiores – meio, herança genética, fisiologia, momento). Tendência para análise dos deslizes de personalidade. Deturpações psíquicas e físicas. Preferência pela classe operária. Patologia social: miséria, adultério, criminalidade, etc – tese experimental. Parnasianismo: arte pela arte, objetividade, poesia descritiva, versos impassíveis, exatidão e economia de imagens e metáforas, poesia técnica e formal, retomada de valores clássicos, apego à mitologia greco-romana.Podemos dizer que o parnasianismo é a produção poética presente na período do realismo. 

Simbolismo Simbolismo: reação contra o positivismo, o Naturalismo e o Parnasianismo; individualismo, subjetivismo psicológico, atitude irracional e mística, respeito pela música, atitude irracional e mística, respeito pela música, cor, luz; procura das possibilidades do léxico. Uso da sinestesia. Pré-Modernismo

Pré-Modernismo: tendência das primeiras décadas do século XX, sentido mais crítico, fixando diferentes facetas da realidade social, política ou alterações na paisagem e cor local. 

Modernismo: Iniciou em 1922, como um processo de ruptura, inspirado pelas vanguardas europeias teve como marco a semana de arte moderna de 22. 

Primeira geração (1922-1930): Reconstrução da cultura brasileira com bases nacionais. Movimento Pau-Brasil, Verde-Amarelismo (ou escola da Anta) e Antropofagismo. 

Segunda geração ou Geração de 30 (1930-1945): Denúncia social, neorrealismo e prosa regionalista. 

Terceira geração ou Geração de 45 (1945-1978): Literatura intimista, introspectiva. Pós-modernismo Momento contemporâneo ou a partir da geração de 45. Ruptura, ecletismo, utilização da intertextualidade, texto fragmentado.

Pós-modernismo: Momento contemporâneo ou a partir da geração de 45. Ruptura, ecletismo, utilização da intertextualidade, texto fragmentado.

                                            


quinta-feira, 19 de novembro de 2020

4º BIMESTRE - ARTE - MÚSICA E SOCIEDADE

 MÚSICA E SOCIEDADE


   

O som é uma forma de energia causada por vibração; combinando com o ritmo, resulta em música. As vibrações passam para a atmosfera sob a forma de propagação ondulatória quando então o ouvido humano torna-se capaz de captá-las, resta o cérebro para fazer a interpretação para dar sentido.

O número de vibrações na unidade de tempo chama-se frequência. As unidades de medida de frequência sonora são representadas pelo Hertz. Por sua vez, notas musicais são vibrações sonoras comunicadas através do ar e as freqüências de todas as notas de uma escala musical ficam definidas quando se fixa a freqüência de uma delas. Os músicos de hoje fixam a freqüência da nota La com 440Hz, mas sabemos que em outras épocas não havia esse padrão.

O som, a luz e o perfume são modificações vibratórias de um mesmo elemento, tal como a luz branca quando transpassada num prisma desdobra-se numa diversidade de cores, é a partir do desdobramento de um único som primordial que podemos denominar como “som cósmico” ou “vibração universal”, que surgem os diferentes sons de diferentes frequências, é o princípio de unidade na diversidade.

Em física, uma curiosa frase diz o seguinte: “Os átomos reagem e se comportam como se tivessem padrões de ressonância e estabelecem um sistema que desintegra possíveis barreiras entre a Física e a Música”. A ciência moderna tende a confirmar a existência de uma vibração universal, superfísica, causa de toda matéria e de todo som, algo que já foi enunciado há milênios pelos Mestres do Antigo Egito no Princípio Hermético de que “Nada está parado; tudo se move; tudo vibra.” Desta forma compreendemos que a estrutura do universo é essencialmente vibratória, e que de certa forma há um som Uno da causa vertido na pluralidade dos efeitos.

 

CONCEITOS

Som
Sons são produzidos a partir de vibrações. Quando algo “vibra” uma certa quantidade de vezes no tempo de 1 segundo, ele está produzindo “som”. Para o ser humano, “som” corresponde às vibrações de 20 vezes em um segundo a até 20.000 vezes em um segundo. São as captadas por nossos ouvidos. Os elefantes sentem vibrações a partir de 12 vezes por segundo, e as baleias a partir de 8 vezes por segundo. Já os cachorros sentem vibrações até quase 45.000 vezes por segundo.

Hertz
Quando dizemos “vezes por segundo”, chamamos isso de Hertz, ou Hz. Homenagem ao físico alemão Heinrich Rudolf Hertz, foi quem primeiro descreveu o fenômeno. Existe o kHz, sendo o “k” a expressão de 1.000. Ou seja, 20KHz = 20.000Hz. O “k” é minúsculo, mas é mais comum ver KHz que kHz.

Vibrações
Para se criar um som, é necessário colocar algo para vibrar. O exemplo mais comum são os instrumentos de corda. Os instrumentos de corda são tocados de diversas maneiras, de forma a produzirem uma vibração nas cordas. No violão as cordas são dedilhadas. No violino usa-se um arco. No piano, o teclado aciona martelos que batem nas cordas. O som produzido pelas cordas é fraco, e, é amplificado pelo corpo do instrumento. A freqüência do som produzido varia de acorda com a espessura, o comprimento e atensão da corda. Cordas grossas produzem sons mais graves que cordas finas. Ao deslizar as mãos sobre o braço do instrumento, os músicos alteram o comprimento das cordas e com isso, obtêm sons dediferentes frequências.

Para os instrumentos de sopro, quem vibra é o ar “soprado” dentro de um tubo. Da mesma forma que nos instrumentos de corda, a frequência do som produzido varia de acordo com a espessura do tubo, o comprimento e a forma. Tubos mais grossos (tuba), produzem sons mais graves. Tubos mais finos (trompetes) produzem sons mais agudos. Os vários orifícios, válvulas e pistões, como em uma flauta, trompete ou saxofone, por exemplo, alteram o comprimento do tubo e com isso obtêm-se sons diferentes.

Espectro Audível
A “quantidade” de vibrações que cada espécie animal consegue sentir é chamada de “espectro audível”. Para o homem, o espectro audível é de 20Hz a 20KHz. O valor máximo (20KHz) se reduz com a idade.
Sentimos as vibrações através de dois órgãos: o ouvido e o labirinto. O ouvido é óbvio e dispensa explicações. O labirinto é o órgão humano responsável pelo equilíbrio, está ligado ao ouvido e é responsável por “sentir” os sons muito graves (entre 20Hz e 60Hz), que são muito mais “sentidos” pelo labirinto que “ouvidos” pelo ouvido.

 

 

PROPAGAÇÃO DO SOM
O som necessita de um meio físico, sólido, líquido ou gasoso, para se propagar (para chegar de um lado a outro). Quando uma fonte sonora produz uma vibração, esta é transmitida, por choque, aos corpúsculos mais próximos. Esta vibração é comunicada aos corpúsculos seguintes através dos choques entre eles.


Figura 1 - Propagação do som.

Estes movimentos de vibração dos corpúsculos (alteração das suas posições) provocam no meio de propagação zonas de compressão (onde os corpúsculos estão mais próximos do que o normal) e zonas de rarefação (onde os corpúsculos estão mais afastados do que o habitual).

Não há propagação de som no vazio, devido à ausência de partículas que transmitam as vibrações.

 

ONDA SONORA
As variações de pressão no meio que irá transportar o som, compressões e rarefações, são representadas por uma onda sonora

 Figura 2 - Representação do som através de uma onda sonora [physics.tutorvista.com, adaptada].

As zonas de compressão (maior pressão) são representadas visualmente por uma crista de onda e uma rarefação (menor pressão) por um vale dessa onda. No caso da Figura 2 a onda sonora é simples (é o caso de um som provocado por um diapasão).
É esta variação de pressão que será transmitida ao recetor do som (como o ouvido) transmitindo informação. As ondas sonoras são ondas longitudinais: a variação da pressão é feita ao longo da direção de propagação do sinal (som).

 

 

ENERGIA DA ONDA SONORA

Durante a propagação do som há transmissão de energia ao longo do meio de propagação.
À medida que a onda sonora se afasta da fonte sonora, como as vibrações se irão propagar por mais partículas (o som propaga-se em todas as direções), a energia envolvida nos choques vai-se distribuindo por mais partículas, pelo que estas irão vibrar menos.

 


4º BIMESTRE - PORTUGUÊS - LITERATURA E GRAMÁTICA

 

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Sujeito e Predicado

 Sujeito e Predicado

Sujeito e predicado são os termos essenciais  da oração. Enquanto o sujeito é aquele ou aquilo de que(m) se fala, o predicado é a informação dada sobre o sujeito.

Uma forma fácil de detectar esses termos nas orações é perguntando quem? e/ou o que?

Exemplo 1:    Os estudantes organizaram a homenagem.

Quem organizou a homenagem? Os estudantes, logo esse é o sujeito da oração.
O que foi feito? Organizaram a homenagem, logo esse é o predicado da oração.

Exemplo 2:  O discurso foi modificado.

O que? “Algo” foi modificado. Essa é informação dada sobre algo, logo, esse é o predicado da oração.
O que foi modificado? O discurso. É do discurso de que se fala, logo esse é o sujeito da oração.

Ordem do Sujeito na Oração

A ordem so sujeito na oração nem sempre é a mesma, podendo ocorrer de três maneiras:

TiposExplicaçãoExemplos
Forma diretaquando o sujeito vem antes do predicado.Os formandos e os professores empenhados organizaram a festa.
Ordem inversaquando o sujeito vem depois do predicado.Organizaram a festa os formandos e os professores empenhados.
Meio do predicadoquando o sujeito aparece no meio do predicado.Empenhados, os formandos e os professores organizaram a festa.

                                                                                                                                

Núcleo do Sujeito

O sujeito das orações podem ser formados por mais do que uma palavra. Nesses casos, o núcleo é a palavra principal, a que tem mais significado para o sujeito. Lembre-se que o verbo deve concordar com o sujeito.

Exemplos:   O discurso foi modificado.

No exemplo acima, o núcleo do sujeito “o discurso” é “discurso”.

Os formandos e os professores empenhados organizaram a festa.

Nesse exemplo, o núcleo do sujeito “Os formandos e os professores” é “formandos” e “professores”.

Tipos de Sujeito e Predicado

Os sujeitos podem ser:

  • Determinado - quando é identificado na oração.
  • Indeterminado - quando não é identificado na oração.
  • Inexistente - orações com verbos impessoais.

Os sujeitos determinados, por sua vez, dividem-se em: simples, composto e oculto.

  1. Sujeito simples: tem apenas um núcleo. Exemplo: O paciente foi atendido.
  2. Sujeito composto: tem mais do que um núcleo. Exemplo: Mousses e brownies são os meus doces preferidos.
  3. Sujeito oculto: quando é identificado pela desinência verbal. Exemplo: Andamos a tarde toda.
  4. Sujeito indeterminado. Exemplo: Opinam sobre tudo.
  5. Sujeito inexistente. Exemplo: Amanheceu.

Os predicados podem ser:

  • Verbal - quando o verbo indica ação. Exemplo: Terminei mais cedo.
  • Nominal - quando o verbo indica estado. Exemplo: O patrão foi atencioso.
  • Verbo-Nominal - quando o verbo indica ação e estado. Exemplo: Cheguei atrasada (o mesmo que dizer “Cheguei e estava atrasada”)
fonte: https://www.todamateria.com.br/sujeito-e-predicado/




ELETIVA: LÍNGUA PORTUGUESA PARA SPAECE 19/11/2024

Nesta aula, você aprenderá...   a localizar informações explícitas em textos verbais e não verbais;   a localizar ideia principal em texto...