quinta-feira, 10 de setembro de 2020

REDAÇÃO DO ENEM

 REDAÇÃO DO ENEM



O que é tese na redação?

Na redação, a tese é a sua opinião, o seu ponto de vista sobre o tema proposto. Ela pode ser apresentada por meio de declarações afirmativas ou negativas.

Essa palavrinha vem do grego “thesis”, que significa “proposição”. É aquilo que você vai expor e defender em sua redação através de bons argumentos, tentando convencer o leitor sobre seu ponto de vista.

Você pode defender qualquer tese, desde que ela respeite os direitos humanos e a diversidade cultural.

Porém, é importante ter em mente que a tese é um posicionamento crítico. Isso significa que você não deve se ater a ideias de senso comum. Demonstre autoria, seja crítico e reflexivo ao expor sua opinião. Mas lembre-se de que, em grande parte das provas de redação, isso deve ser feito de forma impessoal.

Qual é a importância da tese na redação?

A redação de caráter dissertativo-argumentativo é constituída de argumentos para justificar aquilo que você acredita ser a situação-problema apresentada no tema. Portanto, é por meio da tese que você indica, logo na introdução, o que será exposto nos parágrafos de desenvolvimento.



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ATIVIDADE ARTE: DANÇAS URBANAS

 

                    ATIVIDADE ARTE: DANÇAS URBANAS


DANÇAS URBANAS 

ORIGEM
As danças urbanas originaram-se nos Estados Unidos, tem seu termo utilizado pelos americanos porque não veio do meio acadêmico, surgiu do povo, das festas de quarteirão. O termo street dance (dança de rua) também é usado, por apresentar os diferentes estilos da dança, conhecidos como Funk, Locking, Popping, Breaking, Hip Hop Freestyle, House Dance, e Krump, assim como as suas subdivisões.
Danças Urbanas no seu contexto social, foi a fuga há violência dos bairros. Uns grupos de jovens afro-americanos juntaram-se em batalhas de dança para transmitir a sua raiva através de movimentos corporais.

A dança de rua
dança de rua, ou Street Dance é um conjunto de estilos de danças que possuem movimentos detalhados (acompanhados de expressão facial), com as seguintes características:
* Fortes
* Sincronizados e harmoniosos
* Rápidos
* Simétricos de pernas, braços, cabeça e ombros
* Assimétricos de pernas, braços, cabeça e ombros
* Coreografados

Mais do que um estilo de dança influenciado por vários ritmos, a dança de rua sempre foi associada à cultura e a identidade negra, sobretudo a partir da década de 70. Nesse período, o movimento que teve início com a dança se estendeu para outras manifestações culturais e artísticas, como a pintura, a poesia, o grafite e o visual (modo de se vestir, de andar, etc.). A esse novo estilo nascido nos guetos nova-iorquinos (Bronx, Brooklin e Harlem) deu-se o nome de Hip – Hop.


MÚSICA E MOVIMENTO
­­­­­­­­­­­­­­­­­A música, literalmente, move as pessoas. Em todas as culturas, os primeiros acordes e batuques são suficientes para que as pessoas comecem a mexer o corpo, mesmo que discretamente. A relação entre som e movimento é tão forte que, em várias línguas do mundo, as palavras música e dança são intercambiáveis, e há casos em que são um mesmo vocábulo.
A dimensão corporal é parte integrante da experiência humana e da cultura. Portanto, mais do que um deslocamento do corpo no espaço, o movimento constitui-se como uma linguagem. Por meio do corpo e do movimento, a criança interage e se comunica. Conhece mais sobre si, sobre o outro e o mundo que a cerca. Expressa sentimentos, emoções e pensamentos, aprimorando gestos e posturas corporais.


DANÇAS URBANAS NO BRASIL
No Brasil, devido à sua cultura, os dançarinos incorporaram novos elementos de dança. Em janeiro de 1991 foi criado na cidade de Santos, o primeiro curso de “Dança de Rua” no Brasil, idealizado e introduzido pelo coreógrafo e bailarino Marcelo Cirino, baseado em trabalho prático e de pesquisa, desde 1982. O curso virou projeto e para alguns “religião”, sempre com o apoio da Secretaria de Cultura da Prefeitura Municipal de Santos. Hoje sua repercussão mundial retrata o reconhecimento do trabalho e não um simples modismo.

A História do Hip Hop
Os quatro elementos culturais que compõem o movimento Hip – Hop são: rap (ritmo e poesia), grafites (assinaturas), Dj’s e Mc’s, e Street Dance. Alguns autores dividem a dança de rua em dois tipos: o Hip – Hop (movimento cultural, de rua) e a Street Dance (dança oriunda de academias e escolas de dança).

A cultura Hip Hop é formada pelos seguintes elementos:
o rap, o graffiti e o break. 

Rap: rhythm and poetry, ou seja, ritmo e poesia, que é a expressão musical-verbal da cultura.

Graffiti: que representa a arte plástica, expressa por desenhos coloridos feitos por grafiteiros, nas ruas das cidades espalhadas pelo mundo.

Break dance: que representa a dança.

Os três elementos juntos compõem a cultura hip hop, que muitos dizem que é a "CNN da periferia", ou seja, que o hip hop seria a única forma da periferia, dos guetos expressarem suas dificuldades, suas necessidades de classes excluídas. O termo hip hop, dizem, foi criado em meados de 1968 por Afrika Bambaataa. Ele teria se inspirado em dois movimentos cíclicos, ou seja, um deles estava na forma pela qual se transmitia a cultura dos guetos americanos, a outra estava justamente na forma de dançar popular na época, que era saltar (hop) movimentando os quadris (hip). 


segunda-feira, 24 de agosto de 2020

6º ATIVIDADE DE PORTUGUÊS - INTERPRETAÇÃO TEXTUAL - 3º BIMESTRE

 “Alma: é um termo vago, indeterminado, que expressa um princípio desconhecido, porém de efeitos conhecidos que sentimos em nós mesmos.” Voltaire

Nesta aula, você aprenderá...

a relacionar o texto com suas condições de produção e seu contexto socio-histórico de circulação. 

• a analisar, discutir e socializar diferentes textos presentes em várias mídias, sobretudo os gêneros textuais presentes na comunicação atual. 

• a interpretar textos com auxílio de material gráfico diverso. 

• a reconhecer o gênero textual. 

• a identificar o propósito comunicativo em diferentes gêneros.




segunda-feira, 15 de junho de 2020

LITERATURA - CAMÕES E O RENASCIMENTO

     

 

CAMÕES E O RENASCIMENTO 

Quem foi Luís de Camões?
                                             Luís de Camões
                                                Luís de Camões, um dos maiores poetas portugueses

Luís Vaz de Camões (1524-1580) foi um dos mais proeminentes poetas do Renascimento em Portugal. Além de escritor, foi soldado perdendo um olho numa das batalhas. Infelizmente, Camões não teve reconhecimento que merecia durante sua vida.

Foi somente após sua morte, em 1580, que sua obra começa a chamar a atenção dos críticos. O ano de sua morte marcou o fim do Classicismo na literatura portuguesa.

Os Lusíadas de Luís de Camões

Os Lusíadas é uma das obras mais importantes da literatura de língua portuguesa e foi escrita pelo poeta português Luís Vaz de Camões e publicada em 1572.
Ela foi inspirada nas obras clássicas a “Odisseia”, de Homero, e a “Eneida”, de Virgílio. Ambas são epopeias que narram as conquistas do povo grego.

No caso dos Lusíadas, Camões narra as conquistas do povo português na época das grandes navegações.

Estrutura da Obra
Os Lusíadas é um poema épico do gênero narrativo, o qual está dividido em dez cantos.

É composta de 8816 versos decassílabos (em maioria os decassílabos heroicos: sílabas tônicas 6ª e 10ª) e 1102 estrofes de oito versos (oitavas). As rimas utilizadas são cruzadas e emparelhadas.

A obra está dividida em 5 partes, a saber:

  • Proposição: introdução da obra com apresentação do tema e dos personagens (Canto I).
  • Invocação: nessa parte o poeta invoca as ninfas do Tejo (Canto I) como inspiração.
  • Dedicatória: parte em que o poeta dedica a obra ao rei Dom Sebastião (Canto I).
  • Narração: o autor narra a viagem de Vasco da Gama e dos feitos realizados pelos personagens. (Cantos II, III, IV, V, VI, VII, VIII e IX).
  • Epílogo: conclusão da obra (Canto X).

                          Trechos da Obra

Para compreender melhor a linguagem de Os Lusíadas, confira abaixo trechos de cada canto da obra:

Canto I

As armas e os Barões assinalados
Que da Ocidental praia Lusitana
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;

Canto II

Já neste tempo o lúcido Planeta
Que as horas vai do dia distinguindo,
Chegava à desejada e lenta meta,
A luz celeste às gentes encobrindo;
E da casa marítima secreta he estava o Deus
Nocturno a porta abrindo,
Quando as infidas gentes se chegaram
Às naus, que pouco havia que ancoraram.

Canto III

Agora tu, Calíope, me ensina
O que contou ao Rei o ilustre Gama;
Inspira imortal canto e voz divina
Neste peito mortal, que tanto te ama.
Assi o claro inventor da Medicina,
De quem Orfeu pariste, ó linda Dama,
Nunca por Dafne, Clície ou Leucotoe,
Te negue o amor devido, como soe.

Canto IV

Despois de procelosa tempestade,
Nocturna sombra e sibilante vento,
Traz a manhã serena claridade,
Esperança de porto e salvamento;
Aparta o Sol a negra escuridade,
Removendo o temor ao pensamento:
Assi no Reino forte aconteceu
Despois que o Rei Fernando faleceu.

Canto V

Estas sentenças tais o velho honrado
Vociferando estava, quando abrimos
As asas ao sereno e sossegado
Vento, e do porto amado nos partimos.
E, como é já no mar costume usado,
A vela desfraldando, o céu ferimos,
Dizendo:- «Boa viagem!»; logo o vento                                                      Nos troncos fez o usado movimento. 

Canto VI

Não sabia em que modo festejasse
O Rei Pagão os fortes navegantes,
Pera que as amizades alcançasse
Do Rei Cristão, das gentes tão possantes.
Pesa-lhe que tão longe o apousentasse
Das Europeias terras abundantes
A ventura, que não no fez vizinho
Donde Hércules ao mar abriu o caminho.

Canto VII

Já se viam chegados junto à terra
Que desejada já de tantos fora,
Que entre as correntes Indicas se encerra
E o Ganges, que no Céu terreno mora.
Ora sus, gente forte, que na guerra
Quereis levar a palma vencedora:
Já sois chegados, já tendes diante
A terra de riquezas abundante!

Canto VIII

Na primeira figura se detinha
O Catual que vira estar pintada,
Que por divisa um ramo na mão tinha,
A barba branca, longa e penteada.
Quem era e por que causa lhe convinha
A divisa que tem na mão tomada?
Paulo responde, cuja voz discreta
O Mauritano sábio lhe interpreta:

Canto IX

Tiveram longamente na cidade,
Sem vender-se, a fazenda os dous feitores,
Que os Infiéis, por manha e falsidade,
Fazem que não lha comprem mercadores;
Que todo seu propósito e vontade
Era deter ali os descobridores
Da Índia tanto tempo que viessem                                                               De Meca as naus, que as suas desfizessem.

                 Canto X

         Mas já o claro amador da Larisseia
         Adúltera inclinava os animais
         Lá pera o grande lago que rodeia
         Temistitão, nos fins Ocidentais;
         O grande ardor do Sol Favónio enfreia
         Co sopro que nos tanques naturais
         Encrespa a água serena e despertava                                                                            Os lírios e jasmins, que a calma agrava, 

 


ELETIVA: LÍNGUA PORTUGUESA PARA SPAECE 19/11/2024

Nesta aula, você aprenderá...   a localizar informações explícitas em textos verbais e não verbais;   a localizar ideia principal em texto...